Muitas pessoas que sofreram de amputação de uma extremidade, passado algum tempo sentem sensações, geralmente desagradáveis, na zona amputada, como se existisse o membro. Com menor frequência os amputados sentem que existe movimento no membro inexistente.
A amputação de um membro com o passar do tempo produz uma reorganização do córtex parietal. A área correspondente ao humúnculo somatossensorial de Penfield que recebia as sensações procedentes do membro amputado, começa a receber fibras procedentes de outras zonas do corpo, que a partir de dado momento começam a mostrar-se funcionalmente ativas. Este é um modo que o córtex cerebral tem de compensar os défices, se bem que os estímulos procedentes do membro inexistente já não chegam ao córtex, contudo persiste a ativação em todo o córtex, pelo que as áreas parietais que anteriormente recebiam os ditos estímulos reorganizam a sua atividade.